quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um estudo sobre uma possivel unificação das Religiões(Aere Perennius)

Ontem fui abordado no ponto de ônibus por dois senhores testemunhas de Jeová, que vieram me interrogar a respeito de um desenho em um de seus folhetos, perguntaram-me se aquela gravura trazia em si a idéia de paz e felicidade. Respondi afirmativamente, então um deles leu um versículo do apocalipse, onde se afirma que na Terra haverá esse dia, onde se suplantará a morte, foi quando eu disse a ele que não acreditava na morte, e percebi que ele ouviu atentamente a minha explanação, a respeito da minha crença na reencarnação, onde eu disse a ele que nos é dada uma só vida, conforme escrito na Biblia, e que essa vida é perpetuada em diversas existencias, até que estejamos aptos para entender a presença de Deus.
Surpreendentemente ele não me cortou enquanto eu falava, um comportamento diferente de outros evangélicos que eu já havia conversado. Mas o que me chamou mais a atenção foi que ele comentou que existem no mundo mais de 200 religiões. Então expliquei a ele que esse era um dos motivos por que eu não possuo nenhuma religião. Ele olhou-me pasmo e continuei, disse-lhe que eu era um estudante rosacruz e que essa ao invés de ser uma religião, no contexto doutrinário, é uma escola filosófica de estudo, onde não se prende a dogmas, mas estimula questionamentos e pesquisa. Ele concordou comigo que pesquisa e estudo são fundamentais mas não continuamos a conversa pois meu ônibus chegou.
Hoje muitas idéias me surgem a respeito desse assunto. Penso que um dos maiores problemas da humanidade é justamente esse, a diversidade de religiões. Essa diversidade se explica justamente pela diversidade de pensamentos, mas creio que pode-se conviver em paz, mesmo com ideais diferentes. Conforme disse ao homem, procuro encontrar Deus em todas as religiões e consigo sem nenhuma dificuldade, mas não tive tempo de mostrar a ele onde seria esse possivel encontro. Considerar pontos em comum sem valorizar as divergencias.
Por exemplo, perde-se tempo com discussões inúteis a respeita da divindade de Jesus, o Cristo. Qual a verdadeira relevancia desse tema que só serve para separar os cristãos? O cristianismo se baseia no ensinamento do Crsito e não em sua pessoa. Não importa quem disse, e sim o que foi dito. Sua mensagem de amor ao próximo, seu discurso da bem-aventurança, os significados intrinsecos em suas parábolas, etc. Isso é comum a todas as religões. São arquétipos universais. O resto é discordia, portanto discussão inútil.
E sobre os livros sagrados, o que dizer deles? Todos foram escritos pelas mãos do homem, mesmo os “inspirados” por Deus, mesmo os psicografados por espiritos, todos são passiveis de erro,por mais que sejam considerados sagrados devem ser lidos e estudados de modo comparativo.
A Biblia, por exemplo, basta considerar a história para perceber que seu texto foi muito alterado, algumas das vezes propositadamente, em função de objetivos excusos, como forma de manipulação da grande massa. Mas na maioria das vezes, simplesmente as ambiguidades nos significados das palavras, ou traduções e interpretações que não consideram os significados das palavras pertinentes a época em que foram escritas podem gerar discordias. Isso ocorre com qualquer escrito que seja milenar, principalmente aqueles cuja origem é o ensinamento oral, o tempo se encarrega de acrescentar e retirar itens.
A religião universal seria aquela que concordaria com todos os textos sagrados, e isso poderia se basear em apenas poucas frases. Confucio diria “não faça ao outro aquilo que não desejaria que fizessem a você”, e Jesus diria “Ame ao próximo como a si mesmo”. Estes são lemas concordantes e complementares. Se pesquisarmos a fundo, veremos essa idéia na maioria das religiões. O espiritismo de Kardec diz que “fora da caridade não há salvação”, parafraseando o catolicismo que diz que “fora da igreja não há salvação”. O primeiro está em concordancia com os lemas originais de cristo e confucio, o segundo discorda em geral, podendo portanto ser descartado.
Deus não possui religião, pois ele está em todas elas. Um dos mandamentos diz para amar a Deus sobre todas as coisas, justamente porque ele está sobre todas as coisas, tanto dentro quanto fora. Se devemos amar ao proximo como a nós mesmos é porque Deus está tanto no próximo quanto em nós mesmos. Como se diz nos circulos esotéricos, Namastê. O Deus que está em mim saúda o Deus que está em você.
Pesquisando por este caminho, encontraremos seguramente uma rota segura, capaz de unir povos, raças e nações. Não digo que as pessoas devam abdicar de suas crenças, mas sim valorizar os pontos em comum. O católico e o evangélico podem muito bem continuar crendo em um Deus Pai, Filho e Espirito Santo, desde que aceitem os pontos em comum, ou seja as leis de caridade e amor.
Se os templos religiosos e igrejas fossem usados pelos sacerdotes, pastores e hierofantes em geral para passar essa mensagem não haveria motivos para discussões em vão e desentendimentos, e o crescimento espiritual da humanidade avançaria sempre e coletivamente. Oremos ao Deus de nosso coração, não ao Deus que guia um povo escolhido, pois a propria escolha descaracteriza a essencia divina. Oremos ao Deus que guia a humanidade, não àquele que se encontra única e exclusivamente dentro do templo e seu nome só pode ser pronunciado pelo sacerdote da vez.
Unamo-nos em invocação ao Deus Universal, Oh homens de todas as religiões.


Possiveis Pontos de Convergencia

Consideremos agora os pensamentos unidos nos pontos básicos que unem todas as religiões. Conforme conhecemos a personalidade do ser humano, ele sempre tende a impor a sua idéia em detrimento de outrem, por isso inevitavelmente surgiria um impasse sobre o lema de união. Qual frase expressaria melhor o tema. Haveriam grupos debatendo, criar-se-iam “concilios deliberativos” para se definir isso, e novamente não se perceberia que continuariam discutindo o sexo dos anjos. Nenhum lema é maior que a ideia que ele encerra. Toda palavra é imperfeita para definir significados, portanto sempre haverá impasses mesmo nas ideias em comum. Que o lema então não seja uma frase. Que não haja lema e sim uma ideia arquetipica:


AMOR

Mas como entender essa ideia? Existem milhares de tratados a respeito do amor. Diversas catalogações em diferentes niveis. Amor filial, amor erótico, amor universal,... Como sujestão, que sirva para meditação, englobando tudo, uma outra palavra completa seu significado:

ENTREGA

Portanto:

AMOR = ENTREGA

Quando se ama algo ou alguem a entrega é natural. Uma mãe entrega sua vida pela do filho. Os amantes se entregam de corpo, um sacerdote se entrega a sua religião, um missionário se entrega a sua missão. O avarento milionário se entrega ao dinheiro. Quando a entrega é verdadeira e completa podemos considerar o amor em sua totalidade. Agora é erroneo, segundo penso, considerar amor aquele sentimento que nos faz gostar de alguem e simplesmente querer estar proximos a ele, que nos faz querer ser dono dessa pessoa. Em um relacionamento, deveria-se substuir o “minha mulher, meu marido”, por “meu companheiro/a”. Esse sentimento de posse não é amor pois incentiva o egoísmo que é o opsto de entrega.
Portanto para simplificar a ideia, define-se o nivel de amor, segundo o nivel de entrega, e que essa entrega seja natural e espontanea.

Existe outro aspecto importante que é o livre arbitrio. Existe livre escolha ou pre determinação de um destino? Isso também pode trazer muita discussão, há não ser que consigamos unir as duas ideias. Parece uma tarefa impossivel, mas uma simples analise das leis naturais permitirão entender bem esse conceito.

“Para toda ação existe uma reação igual e contrária a força aplicada”

O livre arbítrio nos permite escolher a ação, e o destino é a reação igual e contraria. Falando desse modo simplificado parece absurdo, mas é complexamente simples assim. Ao cavar um buraco a terra precisa ir para algum lugar, mas existem milhares de hipóteses para o destino dessa terra. Quem vai determiná-lo? A pessoa que cavou? A pessoa que mandou cavar? Isso não importa. O que importa nesse caso é que para algum lugar essa terra tem que ir. Simplesmente não pode desaparecer. Se houver necessidade, podemos apurar a fundo e descobrir, por exemplo, que o homem que cavou o buraco, foi pago para fazer isso por uma empreiterira que precisava construir uma piscina naquele quintal. Ele colocou a terra em um caminhão e levou-a para a fabricação de argamassa que será usada em alguma outra construção. O livre arbitrio determinou o destino da areia.
O homem é livre para tomar a atitude que quiser, mas será sempre responsável por seus atos e sofrerá as consequências dele, seja imediatamente ou não. Um homem realmente bom de coração, que se entrega para a humanidade será recompensado por isso. Às vezes as coisas podem não parecer funcionar desse modo, pensamos que coisas ruins acontecem conosco e que não fizemos nada para merecer, que é um castigo injusto, um destino implacavelmente cruel, mas devo dizer que os meios podem parecer injustos, apenas porque ainda não temos uma boa percepção do todo, pois se todas as religiões ensinarem que Deus é amor e justiça, algo nos será ensinado disso. Quantas vezes não passamos por uma situação que nos parece ruim e logo em seguida percebemos que foi uma libertação. Perde-se um emprego estável para, às vezes se montar um negócio lucrativo e conseguir independencia economica.
Nossa liberdade de escolha determina nosso destino. Como? Com a aplicação da vontade.
Outra palavra que se ligada a palavra amor nos conduz:

AMOR = VONTADE

Apliquemos a força chamada vontade com amor, ou seja entrega e podemos controlar nosso destino. Agora se nossa vontade é fraca, ou controlada pelos instintos inconsequentes, inevitavelmente nós seremos controlados por nosso destino.
Aleister Crowley, um controverso mago do século passado cunhou uma frase que tem sido mal interpretada pelo não entendimento dessas leis naturais:

“Faça o que quiseres, esse eh o todo da lei.”
“Amor é a lei. Amor sob vontade.”

Ao aplicarmos nossa vontade sob a lei do amor universal, jamais poderemos errar em nossas escolhas e o destino estará sempre a nosso favor.

Todas as religiões ensinam o amor universal, ou pelo menos deveriam.

Outro aspecto que causa divergencia entre as religiões é a filosofia da reencarnação. É imprescindivel acreditar em reencarnação para se beneficiar da religião universal? Não acreditar em reencarnação pode impedir a unificação das religiões?

Digo um veemente não como resposta a essas duas perguntas. Não é imprescindivel acreditar em reencarnação, portanto isso não pode impedir a unificação das religiões.
Cada grupo está de acordo com sua verdade relativa, que se for baseada na receita do amor universal não tem como serem incompativeis. Se vamos ser salvos no dia do Juizo final ou depois de milhares de encarnações. Se vamos atingir a iluminação ou chegar ao céu, todas essas ideias são aplicações da lei do amor. Aplicar esta lei traz as respostas. Que não se perca tempo em debates inúteis e sim ensinando o que é o amor, a parte comum a todas as religiões.
Posso gastar tranquilamente dezenas, até centenas de páginas justificando porque para mim, o amor de Deus só se justifica pelas leis ciclicas da reencarnação, da lei da conservação de energia, mas essa é a minha opinião pessoal do modo de aplicação da lei do amor. Mas se o amor for aplicado, a longo prazo, não haverá necessidade de encarnações. Aplicar o amor significa unir as crenças.


O que poderia ser feito para efetivamente unificar as religiões?

Como primeira ideia, reunir em um verdadeiro concilio, representantes técnicos de todas as religiões dispostas a fazer um estudo. Devem estar todos unidos com a ideia e a vontade de somente definir os pontos em comum. Seria um trabalho de pesquisa e não a determinação de novos dogmas e rituais. Não seria a criação de uma nova religião, nem seria eleito um novo Papa mundial ou algo parecido. Ninguém deverá tentar impor ideias que não forem comuns a todas as religiões. Descartam-se dogmas de anjos, teorias reencarnacionistas, imagens de divindades, qualquer tópico que venha dividir opiniões. O único objetivo é definir os pontos em comum, mesmo que só haja um.
Ao final, a pesquisa deverá ser assinada por todos os representantes em ordem alfabética, como um documento oficial, que será enviado para todas as sedes religiosas. De acordo com o resultado dessa pesquisa, os grupos religiosos podem reorganizar suas bases para priorizar os ensinamentos das ideias em comum, sem necessidade de mudar seus métodos ou dogmas.
Para convocar os representantes das religiões deve ser feita uma grande campanha publicitária, explicando os motivos e necessidades dessa pesquisa, para que voluntariamente as religiões escolham e enviem seus representantes.

Seria um excelente primeiro passo.

Como regra os trabalhos deveriam ser iniciados e terminados por uma oração dirigida única e exclusivamente ao Deus do coração de cada um. Pode-se combinar que cada um a seu modo dirija seus pensamentos para o bom andamento dos trabalhos, ou se houver consenso, pode-se escolher um representante por vez para abrir e fechar os trabalhos a seu modo, como forma de compartilhar as diferentes culturas religiosas. Posso dizer que já participei de grupos de oração de diversas religiões e nunca me senti constrangido e sempre uni meus pensamentos aos deles em suas invocações que sempre eram positivas.

4 comentários:

  1. Ao terminar de ler o seu artigo, distingui duas perguntas: Qual a importância das religiões hoje? Por que as religiões encontram-se como estão? Antes de fazermos algo, é importante sabermos por que o fazer, assim como entender o atual estado das coisas.

    Há muitas religiões no mundo e praticamente todas existem há mais de um milênio. Os cinco grandes ramos, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo, apresentam um quadro semelhante: discórdias entre diversos grupos religiosos, uma maioria de praticantes que respeita poucos ou nenhuns princípios e um número considerável de fanáticos (pequeno, se posto em relação ao número total de "religiosos"). Vê-se, também, que a religião tem importância muito menor do que a ciência galileana na vida das "pessoas comuns" e que só lhe influi indiretamente, através dos costumes que foram, apartir dela, se sedimentando na sociedade.

    É difícil de apontar a razão, mas todos sabemos que são raríssimos os homens capazes, ou que o fazem efetivamente, de se libertarem de hábitos, idéias ou crenças convencionalmente aceitos, e estabelecer uma nova visão ou um novo modo de agir. Quantos não são aqueles que fraquejam diante de situações simples, que preferem a mentira à luta? Quantos não preferem aceitar uma teoria quase inútil a buscar um sistema de explicação adequado ao seu problema? Quantos não temem ser cruxificados feito Jesus, e preferem fingir crer em algo que nada lhes diz? Aí está por que as grandes religiões agem indiretamente, sem propiciar a experiência divina de fato. Por que somente algumas centenas de cristãos são consideradas santas? Todo cristão não deveria ser como Cristo e, por consequência, ser santo? O caminho de um Buda pode não ser o mesmo de um José. Não me lembro quem disse que o problema do Cristianismo é o ser feito para divindades, não para homens. Portanto, se os homens querem ser cristãos, têm de mudar o Cristianismo. Estenda o pensamento, observe a história das religiões, e entenderá o que digo.

    Por fim, o maior problema das religiões não são as discórdias, meras consequências, mas elas próprias, ou melhor, o modo como se constituem; o senhor mesmo o disse. Pois então modifiquemo-las, como foi proposto. Eu, o senhor e meia dúzia de pessoas entenderão perfeitamente o porquê disto. Mas e o José, o João, o Paulo? Todos os grandes místico não tentaram reformar a Religião? E o que conseguiram? O ter seus nomes estampados nos livros e o serem transformados em estátuas. Por quê? Porque o José, o João e o Paulo não entenderam...

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  2. A sua proposta é a mais indicada para que as religiões retomem o seu papel social, numa época em que já não mais correspondem às necessidades espirituais das pessoas, nem representam uma opção segura diante das angústias da humanidade. Estamos, muitos afirmam, no fim dos tempos. Sem considerar os cálculos do calendário maia, a situação caótica da economia mundial, a exaustão dos recursos naturais e o aquecimento acelerado da atmosfera terrestre, além das tensões políticas, econômicas e sociais, já temos motivos suficientes para acreditar que alguma coisa terrível está por acontecer. Sejam catástrofes naturais; conflitos militares; confrontos entre seis bilhões de pobres e miseráveis e o um bilhão dos que se beneficiam das riquezas produzidas com o sacrifício da natureza, patrimônio comum da humanidade, enfim sejam quais forem as causas, há uma crise mundial deflagrada, que vai explodir de algum modo. Diante desse cenário, descrito pela ciência ou previsto pelas profecias, estamos em uma situação dificílima, não para alguns povos e nações, mas para toda a humanidade. Fritjof Capra previu que até 2030, os recursos naturais do planeta suportam as agressões do atual modelo socio-econômico, baseado na exploração irresponsável das fontes naturais de energia. E mesmo antes dessa data, sentiremos os sinais de exaustão da Terra. Somente há uma década se descobriu, via sensores informatizados, que as placas tecnônicas- que recobrem as profundezas do solo do planeta, debaixo dos oceanos e continentes - se movimentam continuamente, e reagem aos danos causados na superfície. Isto é: vivemos sobre territórios cujas profundezas se movem, não sabemos como nem para onde. Descrevi tudo isso para fugir das profecias baseadas em cálculos efetuados há milhares de anos, sem os aparelhos tecnológicos de hoje, baseados na observação empírica. É a própria ciência e tecnologia sofisticada de hoje que nos informa a iminência de fenômenos de dimensões imprevisíveis, que abalarão a existência da vida no planeta.
    Diante disso, como nos apóiam as religiões, frente às provações que teremos de enfrentar? Quais os valores éticos que nos ensinam, quais as ações coletivas que nos aconselham para que para que saibamos agir diante desses desafios?
    Infelizmente, elas não nos estão preparando para esta fase, porque se identificaram com os princípios, instrumentos e métodos dos sistemas filosóficos, políticos e econômicos que causaram a crise atual. Adotaram a mesma visão racionalista, pragmática, exploradora e egoísta dos países que acima de tudo visam os seus próprios interesses de poder, influência politica e econômica e domínio sobre os demais. Cada religião defende seus interesses dentre as demais, cooptando fiéis, que pagam suas despesas e sustentam sua estrutura material. Ou seja, as religiões são empresas que visam lucro, tal e qual os governos e as corporações econômicas, e a única diferença é que usam a necessidade de transcendência das pessoas como motivação, ao invés das necessidades materiais.
    Infelizmente esta é a realidade; as religiões estabelecidas são grupos poderosos dentre as instituições que governam o mundo e se associam para manter o domínio sobre os peões do jogo: nós, os povos do planeta.
    Por isso tudo, apesar de considerar a proposta de construção de uma única religião, como a alternativa para reconduzir as pessoas à espiritualidade - e assim possibilitar o salto qualitativo que a humanidade precisa dar - lamento não acreditar que ela possa partir das atuais religiões e seus líderes.
    É preciso que as idéias que embasam a sua proposta - idéias solidárias, altruísticas e elevadas - encontrem eco nos corações humanos, sejam estes partidários desta ou daquela religião, ou de nenhuma.
    A mudança virá talvez pelo sofrimento, talvez pela reflexão, talvez pelo aumento do número dos que já despertaram, como você, para um novo tipo de relação entre os seres, baseado no amor, na tolerância, na conciliação, na caridade, na compreensão de que existe um só Deus, e este reside no coração de cada uma de suas criaturas.

    Um abraço

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  3. Exelente forma de pensar, meu querido.

    Um abraço fraterno.


    Ric.'.

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  4. Interessante como sintetizou o que vinha refletindo nos últimos dois anos, principalmente quanto a Cultura de Paz, no mundo e ao nosso redor.

    Comecemos então!

    Amor e Luz,

    Nilda Leite

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